Ao Pai nos referimos como Deus Pai, a primeira pessoa da Trindade, é considerado o pai perfeito porque ele amou e nunca abandonou os homens, os seus filhos adotivos, querendo sempre salvá-los e perdoando-os infinitamente, desde que eles se arrependam de um modo sincero.
Ele não foi criado nem gerado e é considerado "o princípio e o fim” e “o princípio sem princípio" Ele é o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, ou seja, Céus e Terra.
Jesus Cristo é a figura central do Cristianismo, porque, por vontade de Deus Pai, ele encarnou-se (veio à Terra) para anunciar a salvação e as bem-aventuranças à humanidade inteira, ou seja para nos reconciliar com Deus; para nos fazer conhecer o seu amor infinito; para ser o nosso modelo de santidade; para nos tornar participantes da natureza divina; e para anunciar o Reino de Deus. Santo Atanásio afirmou que Jesus, "o Filho de Deus, se fez homem para nos fazer Deus", ou seja, para nos tornarmos santos como Deus.
O Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, procede do Pai e do Filho e, apesar de invisível, personaliza o amor íntimo e infinito de Deus sobre os homens. Manifestou-se primeiramente no batismo de Jesus e plenamente revelado no dia de Pentecostes. Ele foi comunicado e enviado aos corações dos fiéis, por meio dos sacramentos, para eles receberem a vida nova de filhos de Deus e estarem intimamente unidos com Jesus num só Corpo Místico.
O Espírito Santo, que é o mestre da oração, foi enviado por Jesus para guiar, edificar, animar e santificar a Igreja e para que ela sempre testemunhe e interprete bem a Revelação divina. atribuiu-se ao Espírito Santo a santificação da Igreja e do mundo com a graça divina e os seus dons.
Nós Católicos somos chamados a participar e viver essa fé Trinitária por meio de nosso Batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nós somos chamados a ser Igreja, e ser membros da Igreja Católica.
II. Ser Católico é viver como Igreja a fé na adesão a Jesus Cristo e em obediência à sua Palavra
Não vivemos nossa fé sozinhos, mas como membros da Igreja que celebra o Cristo Ressuscitado e que tem como missão anunciá-lo a toda criatura.
Esta Igreja é nossa mãe e mestra, a "esposa amada" de Jesus.
Ela nos transmite o dom da fé e nos reúne para sermos criaturas novas, nas águas do Batismo.
Ela nos alimenta com o Pão da Vida - a Eucaristia.
Ela nos anima constantemente com a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ela nos conforta como auxilio dos dignos ministros: o Papa, Bispos, Padres, que continuam a missão dos Apóstolos, os primeiros pastores e missionários da Igreja de Cristo.
III. Ser Católico é viver a fé como Dom de Deus e tudo ofertar para o bem dos irmãos e irmãs.
A vida de um católico está nos momentos fortes de oração e intimidade com Deus a cada dia, individual e comunitária. Sem Jesus nada podemos fazer (Cf. Jo 15, 5).
Quando o católico reza, ele se coloca em sintonia com o coração de Deus. Sua vida recebe os canais de graça pelos sete sacramentos, sinais eficazes, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja.
Os sacramentos são bênçãos vindas de Deus Pai, por intermédio de Jesus Cristo e realizadas pelo Espírito Santo. É presença de vida na Igreja Católica e fortalece nossa fraqueza humana.
A resposta de um católico a sua fé não pode ser somente por palavras, mas também por meio de seu testemunho de vida. O comportamento moral de um católico é, acima de tudo, conseqüência dos ensinamentos de Jesus, caminho, verdade e vida.
A moral Católica é vida nova em Cristo Jesus. É amar como ele nos ama, "rejeitando o que não convém ao cristão e abraçando tudo o que é digno deste Nome" (Oração do XV Domingo do Tempo Comum). As palavras e atitudes de um católico devem testemunhar os valores do Reino de Deus.
O católico recebe preciosa e indispensável ajuda da Igreja, mãe e mestra, que nos orienta sua conduta, em meio as complexidades do mundo. O católico testemunha sua vida livremente em resposta ao amor de Deus e sua Palavra em diversos ambientes em que vive para que tenha vida nova em Cristo Jesus.
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