Grande exemplo de Santidade!
Padre Francisco Rodrigues da Cruz, mais conhecido pelo «Santo» Padre Cruz. Tem alcançado inúmeras graças junto de Deus, nosso Pai. Deixo vos uma imagem e uma breve biografia da sua grande vida. Bem-haja!
Francisco Rodrigues da Cruz nasceu a 29 de Julho de 1858 em Alcochete, Diocese de Setúbal, Portugal. Depois dos primeiros estudos, partiu para Coimbra e cursou na Faculdade de Teologia, sendo ordenado sacerdote a 3 de Junho de 1882.
Entretanto, é proclamada a República e com ela a perseguição à Igreja. Ele visita muitos padres nas cadeias e protege o Santíssimo Sacramento em muitas igrejas abandonadas para não ser profanado.
Conhecido como “Homem de Deus e dos pobres”, empenhou-se profundamente na sua missão de pregar, confessar, converter os pecadores, visitar Igrejas e hospitais, consolar os pobres e os aflitos; missão que estendeu à Madeira e aos Açores. Percorria incansavelmente as zonas mais pobres. Ajudava com as poucas moedas que tinha e com as suas palavras de conforto os mais fragilizados pela vida. A sua linguagem era simples, humilde, directa e sincera, tocava no coração dos que o ouviam.
Contam-se muitos milagres na sua vida mas… o maior milagre era ele mesmo, a sua bondade para com os outros e o seu ardente amor a Deus.
Teve a honra de confessar e dar a primeira comunhão à Irmã Lúcia em Fátima e rezou o terço com os pastorinhos.
O Padre Cruz foi um sacerdote exemplar, derramando por toda a parte a graça e o perdão de Deus e a Palavra do Evangelho. Ele diz nos directamente que devemos acolher os pecadores, “pregar enquanto houver ouvintes, e rezar até já não se poder mais”.
Foi um verdadeiro homem de Deus, de grande oração e devoção particularmente ao Coração de Jesus e à Sua Paixão
Em 1940, já com 81 anos, realizou o sonho da sua vida: ser jesuíta.
Parte para a Casa do Pai a 1 de Outubro de 1948, no 1º dia do mês do Rosário e 1ª sexta-feira, como tinha desejado, dada a sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Após solenes exéquias na Sé de Lisboa, ficou sepultado no cemitério de Benfica, onde se encontra até hoje. Grandes romarias e muitos fiéis visitam o seu jazigo diariamente. Todos esperamos proclama-lo oficialmente “santo” embora os nossos corações já sejam para ele um altar.
O coordenador
Ruben Ferreira
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